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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016


Jovem morre após ser baleado por militar da Marinha no Rio
Vítima teria desobedecido ordem de parar em rua da Ilha do Governador. Militar se apresentou voluntariamente na delegacia como autor dos tiros.
12/09/2015 08h17 - Atualizado em 12/09/2015 16h59
Do G1 Rio
Um jovem de 20 anos, identificado como Felipe Jordão Ferreira, foi baleado e morreu, na noite desta sexta-feira (21), após atropelar um militar da Marinha na Rua Jaime Perdigão, 88, no bairro Moneró, na Ilha do Governador. De acordo com a 37ªDP (Ilha do Governador), a irmã dele, que estava no carona do carro que atingiu o militar, contou aos agentes que eles tentaram furar um bloqueio que a Marinha fazia na rua e não viram quando atropelaram o batedor, apenas ouviram o barulho.
Segundo Fernanda Ferreira, irmã de Felipe, após o atropelamento, um militar que estava dentro de um veículo da corporação atirou contra a janela do motorista, atingindo o rapaz no pescoço. Após o tiro, ele perdeu o controle do veículo e bateu contra uma árvore. Fernanda, que tem 25 anos, ficou ferida com o impacto da colisão.

Já um amigo de Felipe, contou que o jovem dirigia pela Rua Jaime Perdigão quando um batedor da Marinha atravessou a rua, sem qualquer sinalização. O veículo teria atingido o batedor, mas os ocupantes não teriam parado. Uma viatura da Marinha, então, teria perseguido o carro e efetuado dois disparos que atingiram o jovem e o deixaram inconsciente. De acordo com o amigo, o rapaz trabalhava como cobrador no transporte alternativo.
Após a colisão do carro, Fernanda foi socorrida pelos Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Evandro Freire. Felipe morreu no local. O militar que foi atropelado está internado no Hospital Naval Marcílio Dias.
Segundo os agentes, o tiro que atingiu Felipe foi disparado de um fuzil. O delegado que investiga o caso informou que está ouvindo as testemunhas simultaneamente em locais separados na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.
O sargento que efetuou os disparos contra o jovem já foi identificado e, de acordo com o delegado, o militar se apresentou voluntariamente como o autor dos tiros. Ainda segundo o delegado, os militares afirmaram que Felipe desobedeceu a ordem de parar.

O delegado segue com as investigações para saber as circunstâncias do crime, sem descartar qualquer hipótese. Ele informou, ainda, que vai buscar câmeras de segurança para ajudar a esclarecer o homicídio. A perícia já foi realizada no local e a polícia apreendeu a arma usada pelo militar para confronto balístico.
Em nota, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1 Distrito Naval, informou que volta os militares realizavam o bloqueio no local para fazer escolta de uma carreta, quando foram surpreendidos pelo veículo em alta velocidade que furou o bloqueio e atropelou um sargento.
Ainda de acordo com a Marinha, o outro militar, que também realizava a escolta para o transporte de um blindado do Corpo de Fuzileiros Navais, reagiu disparando um tiro contra o veículo que furou o bloqueio. O Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar os fatos e responsabilidades do incidente.
O velório de Felipe Jordão Ferreira está marcado para as 8h deste domingo (13), no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador. O enterro deverá ocorrer as 11h30, segundo informaçõe de familiares. 
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COMENTÁRIOS
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RECENTES
POPULARES
  • Daniel
    HÁ 4 MESES
    Se todo atropelamento for resolvido na bala aí ficar complicado concluir que somos desenvolvidos. E ainda, vamos aos fatos: Houve um atropelamentos, de resultado para o atropelado, pelo que se vê, não grave. Não houve disparo partindo do carro do autor do atropelamento. Houve perseguição. Não está claro, mas parece que a Marinha não possui veículo capaz de uma aproximação, em potência, comparado com veículos de passeio, que fez o militar sentir-se impotente e, por isso, atirar
    • Renata Santos
      HÁ 4 MESES
      Li sim, mas me refiro ao comentário do Daniel: " Não está claro, mas parece que a Marinha não possui veículo capaz de uma aproximação, em potência, comparado com veículos de passeio, que fez o militar sentir-se impotente e, por isso, atirar"
      • Tiranosauro Rex
        HÁ 4 MESES
        A marinha usa as motos Road King, com 1500cc aproximadamente, em condições de perseguir a maioria dos veículos de passeio do Brasil.
      • Tiranosauro Rex
        HÁ 4 MESES
        Apoio totalmente a atitude do militar, este país virou uma baderna só, se houve ordem para parar e o cidadão além de não parar atropelou um militar da corporação que estava de serviço, francamente. É por isso que está esta zona, precisamos de atitude. Parabéns marinheiro.!!!
        • Reacinha Zuero
          HÁ 4 MESES
          O mais engraçado é que esses esquerdinhas ficam falando do marginal (quem fura bloqueio é porque DEVE) e nem pensam no cidadão que foi atropelado.
          • Jose Santoro
            HÁ 4 MESES
            Quem é o marginal e quem é o cidadão ?
          • Marcello Silva
            HÁ 4 MESES
            Fuzileiro em geral é bom de mira. Mirou no motorista e acertou sem acertar o carona. Agiu em legítima defesa de outra pessoa, que no caso foi o atropelado. Fuzileiro não tem treinamento para ser macio, tem treinamento de guerra, para matar.
            • Lord Humongous
              HÁ 4 MESES
              Que asneira!
              • José Gomes
                HÁ 4 MESES
                Asneira é morrer por não ser habilitado e desconhecer regras de segurança.

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