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Correio do Estado | 19 de Dezembro de 2015 06h05

Discussão por demonstração de poder motivou morte de militar e policial civil

Denivaldo e Dalmir morreram no local - Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado

Discussão por demonstração de poder foi o motivo do assassinato do 2º tenente  aposentado do Exército Denilvaldo Teixeira Santos, 58 nos, e o investigador da Polícia Civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos. Ambos trocaram tiros e morreram na noite de ontem (17), durante confraternização que era realizada em garagem de veículos na Rua Henriqueta Vicente de Paula, imediações da Avenida Fábio Zahran (Via Morena), em Campo Grande.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, os envolvidos no episódio eram, apenas, conhecidos, mas participavam da festa com amigos em comum, desde o horário de almoço.
Com base em informações de testemunhas, o delegado Sidnei Alberto, chefe de comunicação da instituição, contou que, por volta das 17h, o policial civil Dalmir foi para a casa onde morava, na região do estabelecimento comercial e, cerca de duas horas depois, voltou para junto dos amigos.
“Chegou dizendo que precisou ir de carona porque tinha uma carreta estacionada na garagem dele e não conseguiu tirar o carro. Neste momento, o militar do exército teria dito que se fosse com ele, teria atirado no veículo”, disse.
A demonstração de poder acabou em confusão. Ainda conforme a polícia, Dalmir se sentiu ofendido e os dois iniciaram a discussão. Em determinado momento, o investigador disse que precisava sair do local senão atiraria no militar. Um dos convidados o acompanhava para fora da garagem, quando ao se aproximarem do portão, Denilvaldo sacou um revólver, calibre 38. Dalmir viu e também apontou a pistola ponto 40 que usava no trabalho, e ambos atiraram.
A polícia não divulgou a parte do corpo onde foram atingidos, nem quantos disparos foram feitos. Os dois morreram no local.
A unidade policial onde o investigador atuava também não foi revelada. A patente do militar havia sido divulgada, inicialmente, pela polícia como sub-tenente. No entanto, o Comando Militar do Oeste (CMO) confirmou que ele era 2º tenente e estava aposentado. As respectivas armas foram apreendidas e o caso registrado na delegacia plantonista da Vila Piratini

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