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sábado, 31 de maio de 2014

Sindicato dos jornalistas do DF lamenta agressões policiais a profissionais

A primeira-secretária do sindicato, Juliana Cézar Nunes, disse que este não é um caso isolado
Publicação: 07/09/2013 19:43 Atualização:

 (Agência Brasil)
Brasília - O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal lamentou os atos de violência praticados por policiais contra os profissionais de imprensa que cobriram as manifestações de 7 de Setembro na cidade.
A primeira-secretária do sindicato, Juliana Cézar Nunes, disse que este não é um caso isolado: "O sindicato lamenta que esses atos voltem a acontecer e que o governo coloque a polícia para atuar dessa forma truculenta. Além de atuar dessa maneira com a população, atua com os jornalistas, impedindo que eles trabalhem", disse.



Nota do sindicato destacou o fato de "vários profissionais da mídia que estão na cobertura dos protestos do Dia da Independência terem sido agredidos pela força policial". O repórter fotográfico Ueslei Marcelino, da Agência Reuters, foi mordido em uma das pernas por um cachorro da Polícia Militar.

No caso de Luciano Nascimento, o jornalista acompanhava a manifestação, quando viu que policiais da Tropa de Choque agrediram as pessoas que passavam pelo local. Após a reclamação de um manifestante contra a postura adotada, um policial disparou uma bomba de gás lacrimogêneo contra a cabeça dele. Nascimento foi apurar o ocorrido e, mesmo se identificando, foi agredido.

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Nesta semana, o sindicato enviou um ofício à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no qual manifestou preocupação com o histórico de violência nas manifestações iniciadas em junho e pediu a garantia do trabalho dos profissionais de imprensa nos eventos de 7 de Setembro. "Tanto contra eventuais abusos de manifestantes nos protestos previstos como contra a ação por vezes excessivas e indiscriminadas das forças policiais", diz o documento.

Juliana disse que o sindicato vai procurar a secretaria novamente para uma nova conversa com o governo da capital federal. Aos jornalistas agredidos, a orientação é que registrem o ocorrido em um Boletim de Ocorrência, nas delegacias de polícia. A entidade disponibiliza os serviços de um advogado.





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