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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Polícia confirma que corpos encontrados na Grande BH são de casal desaparecido

Sandra Pompermayer de Araújo, de 38 anos, e Jardel Alves Madeira, de 35, estavam sumidos desde o último dia 29. O corpo de Jardel já foi liberado para velório e enterro em Linhares (ES), cidade natal dele

Publicação: 13/01/2014 12:23 Atualização: 13/01/2014 17:54

 (Reprodução Facebook)
A Polícia Civil confirmou, na manhã desta segunda-feira, que os corpos encontrados na MGT-262, estrada que liga Sabará a Caeté, na Grande BH, é do casal Sandra Pompermayer de Araújo, de 38 anos, e Jardel Alves Madeira, de 35, desaparecidos desde o último dia 29. Exames de arcada dentária e comparação de DNA de familiares confirmaram a identificação. O corpo de Jardel já foi liberado para velório e enterro em Linhares (ES) e o de Sandra aguarda presença de parentes para liberação. Segundo a polícia, as investigações sobre o caso seguem, mas sem novidades sobre a forma como eles foram mortos ou motivações para o crime. 

O casal foi visto pela última vez na Região de Venda Nova, em BH. Os parentes desconfiaram do sumiço, quando Pompermayer não apareceu na Bahia, pois havia combinado com amigos de encontrá-los no estado. Familiares da mulher, que moram em Maceió (AL) registraram boletim de ocorrência nessa mesma cidade e logo depois, a informação foi repassada para a polícia mineira. O tio, o irmão e o ex-marido de Sandra vieram a Belo Horizonte para acompanhar os exames no IML. 

Sandra é separada e namorava com Jardel há cerca de três meses. A mulher é natural de Mato Grosso, se mudou para Maceió quando casou e teve dois filhos. A família veio para a capital mineira por causa do trabalho do ex-marido de Sandra, mas o casal se separou. 
Ela ficou em BH morando com o filho de 13 anos e estudando arquitetura. O ex-marido voltou para Maceió com a filha. No Natal, o garoto foi para Maceió ao encontro da irmã e do pai, por isso Sandra ficou em BH apenas na companhia do novo namorado.

Na estrada

Os corpos foram encontrados na estrada em estado avançado de decomposição, por isso houve dificuldade na identificação. Conforme a perícia a Polícia Civil, Jardel e Sandra estavam com cabos de aço amarrados no pescoço, o que provavelmente causou as mortes por asfixia. Também foram encontrados lacres plásticos nos pulsos, mas os braços já estavam soltos.


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