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quarta-feira, 23 de abril de 2014

POLICIAIS PARAENSES PRESOS NO AMAPÁ SÃO TRANSFERIDOS PARA BELÉM


Três policiais civis foram presos suspeitos de envolvimento com assaltos.
Sindpol rebateu as acusações, alegando a inocência do trio.

policiais presos foram escoltados até o aeroporto de Macapá
Os três policiais civis paraenses presos em Macapá, no Amapá, chegaram a Belém na tarde deste sábado (19), e já foram encaminhados ao Presídio Anastácio das Neves, no distrito de Americano, em Santa Izabel do Pará. Os policiais são suspeitos de envolvimento com assaltos a ribeirinhos na região da Ilha do Marajó, no Pará. O Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol/Pa) rebateu as acusações, alegando a inocência dos suspeitos.

De acordo com a Polícia Civil do Pará, os policiais civis foram apresentados em uma delegacia de Macapá, sob a suspeita de integrar uma quadrilha de assaltantes. Eles foram presos junto com outras cinco pessoas não policiais e com armas, coletes, bonés e uma embarcação da corporação.

O delegado Eloi Fernandes, titular da Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) da Corregedoria da Polícia Civil, afirmou que foi instaurado um inquérito para apurar a conduta dos policiais, autuados em flagrante por roubo qualificado. Fernandes informou que pelo menos dez pessoas foram vítimas da atuação da quadrilha.

De acordo com os autos da investigação conduzida em Macapá, a quadrilha teria invadido residências de ribeirinhos e praticavam assaltos na região de Chaves, na ilha do Marajó. Dos três policiais suspeitos de envolvimento, dois são lotados no município de Breves, o outro é de Ananindeua e estava de folga no momento da apreensão.

Sindicato rebate acusações
O Sindpol/Pa se manifestou na tarde deste sábado, repudiando a prisão dos três policiais. "É um absurdo o que fizeram com estes policiais. Trata-se de uma prisão ilegal e arbitrária, eles foram presos em território paraense, não deveriam ter sido levados para Macapá. Isso foi sequestro" comentou o presidente do Sindpol, Rubens Teixeira.

Para Teixeira, o trio foi vítima de uma armação. "Eles não foram presos por ribeirinhos, foram presos por policiais coniventes com o contrabandistas, milícias que escoltam o contrabando que ocorre na região. Eles (os policiais paraenses) foram abordar esses tripulantes, que fugiram em uma lancha e avisaram as milícias" denuncia Rubens. O Sindicato convocou uma entrevista coletiva para a manhã de segunda-feira (21) para esclarecer sua posição em relação aos fatos

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