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sábado, 17 de agosto de 2013

Policiais Militares da UPP do Andaraí acusados de matar

Policiais Militares da UPP do Andaraí acusados de matar dois jovens (suspeitos) com passagens pela polícia são afastados

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A família diz que as "vítimas" eram inocentes, mas ambos tinham passagens pela polícia por crimes graves e aí ?
Que a polícia investigue o caso.

Reprodução do O Dia On line


Rio - Dois policiais da UPP do Morro do Andaraí, na Zona Norte, estão afastados das ruas até a conclusão das investigações sobre as mortes de dois jovens da comunidade, quarta-feira à noite. As armas dos PMs também foram encaminhadas à perícia. Ednilson da Conceição, 21 anos, e Jean Marlon Alves Vieira, 18, foram atingidos na cabeça por um único tiro disparado de fuzil da PM.
As famílias das vítimas afirmam que eles foram executados e não eram criminosos. Segundo os parentes, médicos do Hospital do Andaraí informaram que Jean levou um tiro no rosto e que o projétil que matou Ednilson entrou na nuca e se alojou na testa. Os dois tinham passagem pela polícia.
Em 2010, Ednilson ficou cinco meses preso após ser flagrado com droga. Ele estava com alvará de soltura. Jean foi detido ano passado por assalto a mão armada. A mãe dele, Daniela, tem dois mandatos de prisão. Um por participação no assassinato de mototaxista, em 2011, no Andaraí, e por associação ao tráfico.
Com os dois, segundo a PM, foram apreendidos 152 papelotes de cocaína, 106 trouxinhas de maconha, revólver calibre 32 e réplica de pistola. “Meu irmão não era bandido. Ela já trabalhou na Fundação para a Infância e Adolescência (FIA). Não tinha droga e arma com ele. Isso foi montado para incriminá-lo”, disse a irmã de Ednilson, a doméstica Dulcinéia Pereira, 31.
O tio de Jean, Marcos Alves, 40 anos, afirmou que criava o sobrinho há dois anos. “Não sei onde está a mãe dele. Nem tem como avisá-la. Ele era muito calado. Eu saía para o trabalho, e ele ficava em casa. Fico pensando o que eu poderia ter feito para evitar isso. Mas como prender um garoto de 18 anos?”.
Os policiais disseram que avistaram Jean e Ednilson vendendo drogas em um beco da Rua Leopoldo, conhecido como Escadão. Ao verem os policiais, os traficantes atiraram. O caso foi registrado na 19ª DP (Tijuca) como auto de resistência.
Colaborou Marcello Victor

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