Natanael Venâncio Almeida, de 19 anos, morreu durante uma ação da Polícia Militar na noite do último domingo (18) na Vila Andrade, zona sul de São Paulo. O ocorrido desencadeou um protesto de moradores que resultou na queima de um carro na Avenida Carlos Caldeira Filho nesta segunda-feira (19).
Mariana Grasso, da CNN*, Guilherme Rajão, da CNN, em São Paulo
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De acordo com o Boletim de Ocorrência do caso, no sábado, três policiais militares patrulhavam a região quando viram dois homens em uma motocicleta suspeita, ambos sem capacete, um deles de touca e com a placa tampada.
Os agentes teriam tentado abordar os suspeitos, que fugiram e, após uma breve perseguição, abandonaram o veículo e tentaram escapar a pé. Ainda conforme o relato, dois militares contiveram o garupa, enquanto outro PM foi atrás de Natanael, que conduzia o veículo.
Conforme o relato, durante a abordagem, que ocorreu na entrada da casa do jovem, houve resistência e confronto. O policial efetuou três disparos, sendo que dois desses atingiram Natanael e um dos disparos atingiu a mão esquerda do próprio policial.
O policial ferido foi socorrido e encaminhado ao Hospital Albert Einstein. Já Natanael foi atendido no local por uma viatura do Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.
Protesto
Em resposta à morte de Natanael, familiares e amigos do jovem realizaram um protesto, na noite desta segunda-feira (19). A família afirma que o jovem é inocente, trabalhador e nunca teve problemas criminais.
Ele residia com o tio na região do Campo Limpo e tinha uma filha de um ano e quatro meses com uma ex-namorada. Os eventos foram testemunhados pela mãe e um dos irmãos de Natanael, que estavam no local durante a abordagem.
Durante a manifestação, um carro foi incendiado na Avenida Carlos Caldeira Filho, zona sul de São Paulo. Veja abaixo:

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