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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Justiça mantém bebê recém-nascido preso em cela de delegacia; entenda o motivo

Justiça mantém bebê recém-nascido preso em cela de delegacia; entenda o motivo


No domingo, quando foi conduzida para audiência de custodia, Jessica acabou entrou em trabalho de parto, ela foi encaminhada ao Hospital Municipal Inácio Proença de Gouveia, onde deu à luz à ao menino Henrico.
No mesmo dia, o advogado Paulo Henrique Guimarães Barbezane foi à audiência representando Jéssica, amparado pela autoridade policial de que a jovem havia dado entrada no hospital em trabalho de parto. Entretanto o juiz Claudio Salvetti D’Angelo, decidiu por manter a prisão, e ignorou as circunstâncias do parto e o fato de acusada ser ré primária.
Na última terça-feira (13), a jovem foi obrigada a retorna para a cela da unidade policial, por decisão do magistrado Claudio Salvetti D’angelo, onde ficou até as 18h desta quarta-feira (14), quando o delegado José Willy Giaconi Júnior solicitou que ela fosse transferida à Penitenciária Feminina de São Paulo. Onde a mãe e o recém-nascido devem  ficar no setor destinado a mulheres que estão amamentando.
Em entrevista à CBN o delegado classificou a manutenção da prisão da jovem como absurda e desumana “nós tentamos junto à secretaria de administração penitenciária, na justiça, uma vaga em um local onde seria adequado mantar uma criança com apenas dois dias de vida. Aqui é uma cela extremamente precária, suja, com mau cheiro, e com uma espuma no chão com alguns cobertores, isolada dos outros presos”, ressaltou Willy Giacon.
O advogado de Jessica informou que solicitou o relaxamento da prisão ou caso o juiz decida uma prisão domiciliar, entretanto foi tudo negado. Inclusive a promotora Ana Laura Ribeiro Teixeira Martins, que está grávida, solicitou por manter a prisão.


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