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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Preso ex-policial suspeito de receber dinheiro para matar 3 homens no CE


Preso ex-policial suspeito de receber dinheiro para matar 3 homens no CE
Ele assumiu o crime e disse que foi pago para cometer os assassinatos. Entre as vítimas estavam um pai e um filho, segundo a Polícia Civil.
03/05/2016 19h47 - Atualizado em 03/05/2016 19h47
Do G1 CE
Polícia apreendeu duas armas com o suspeito de triplo homicídio (Foto: SSPDS/Divulgação)Polícia apreendeu duas armas com o suspeito de
triplo homicídio (Foto: SSPDS/Divulgação)
Um ex-policial militar foi preso em flagrante suspeito de assassinar três homens nesta terça-feira (3) em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. O ex-PM confessou o crime e disse que foi pago para cometer o triplo homicídio. Segundo a Polícia Civil, entre as vítimas estavam um pai e um filho.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o suspeito assassinou a tiros os homens em um terreno baldio no Bairro Distrito Industrial. As vítimas foram pai e filho, identificados, respectivamente, como Francisco Brilhante Braga, 53, e Deivide Jackson Freires Braga, 27. A terceira pessoa foi o mecânico Monarci Satiro de Souza Filho, 57.
A polícia recebeu informações de que o suspeito do crime havia fugido em um veículo Fiat de cor vermelha. Os policiais avistaram o carro trafegando pelo acostamento de uma rodovia e perceberam quando os ocupantes do automóvel jogaram uma bolsa. No interior do objeto foram encontrados um revólver calibre 38 e uma pistola 380, além de munição.
O ex-policial foi preso em atitude suspeita e assumiu a propriedade das armas. Testemunhas indicaram aos policiais que o suspeito foi o autor dos disparos contra as vítimas.
Após a prisão, o homem foi levado para a Delegacia Metropolitana de Maracanaú, onde foi autuado por homicídio doloso. O ex-policial afirmou em depoimento que a motivação para o delito seria o envolvimento das vítimas no roubo de uma carga de cigarros.
O ex-policial  assumiu que foi pago para assassinar as vítimas e recebeu uma quantia em dinheiro para cometer o delito. A quantia não foi revelada pela Polícia

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