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domingo, 26 de outubro de 2025

Ex-policial está entre presos em megaoperação contra esquema bilionário do PCC; veja outros alvos

Homem foi preso em Paulínia, interior de São Paulo. Além deles, 13 pessoas foram alvo de mandados de prisão.

Por César Tralli, g1 e TV Globo — São Paulo

 



  • Um ex-policial civil está entre os presos da operação Megaoperação foi realizada nesta quinta-feira (28) pelo Ministério Público de São Paulo contra esquema bilionário do Primeiro Comando da Capital (PCC).

  • O homem foi detido pela Polícia Federal (PF) nesta manhã em Paulínia, cidade no interior de São Paulo e distante 120 km da capital paulista.

  • A facção criminosa agia no setor de combustíveis com adulteração de produtos e lavagem de dinheiro. Apuração aponta para sonegação de R$ 7,6 bilhões.

  • Fontes das operações policiais contaram que alguns alvos tinham deixado os imóveis antes da chegada das equipes da PF e apuram se houve vazamento.

PF cumpre mandados em operação contra PCC em Paulínia

PF cumpre mandados em operação contra PCC em Paulínia


Um ex-policial civil está entre os presos da megaoperação realizada nesta quinta-feira (28) pelo Ministério Público de São Paulo contra um esquema bilionário praticado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis.

João Chaves Melchior foi detido pela Polícia Federal (PF) nesta manhã em Paulínia, cidade no interior de São Paulo e distante 120 km da capital paulista.

Além dele, a Justiça determinou a prisão de 13 pessoas – oito ainda não haviam sido cumpridas até as 10h.

Segundo fontes da investigação, alguns alvos deixaram, antes da chegada das equipes da PF, os imóveis em que seriam presos. Há suspeita de vazamento de informações.

Prisões cumpridas até as 10h desta quinta (28):

  1. João Chaves Melchior: ex-policial civil;
  2. Ítalo Belon Neto;
  3. Rafael Bronzatti Belon;
  4. Gerson Lemes;
  5. Thiago Augusto de Carvalho Ramos;
  6. Rafael Renard Gineste.

Prisões não cumpridas até as 10h de quinta (28):

  1. Mohamad Hussein Mourad, conhecido como "João", "Primo" ou "Jumbo": é apontado como "epicentro" do esquema pelo MP;
  2. Roberto Augusto Leme da Silva, o "Beto Louco": considerado pelos investigadores como "colíder" da organização criminosa;
  3. Daniel Dias Lopes: chamado de "pessoa chave" na organização criminosa por ter ligação com distribuidoras de combustíveis de Mohamad;
  4. Miriam Favero Lopes: esposa de Daniel e sócia de empresas ligadas ao esquema;
  5. Felipe Renan Jacobs;
  6. Renato Renard Gineste;
  7. Rodrigo Renard Gineste;
  8. Celso Leite Soares.

As investigações da PF e da Receita descobriram oito grupos criminosos atuando no setor de combustíveis. Alguns deles fazem interface e associação com o PCC, especialmente na aquisição de bens, como distribuidoras, transportadoras e postos. Depois, atuavam na ocultação do dinheiro ilícito.

Entre os alvos da PF e da Receita, estão pessoas condenadas por tráfico de drogas e ex-presidiários que figuram como donos de postos e cotistas de empresas suspeitas de lavar recursos da venda de álcool adulterado -- ou sem procedência.

Ainda segundo os investigadores, os negócios pertencentes a estas organizações criminosas, com sociedade do PCC, fraudavam a compra e venda de álcool, produziam notas frias subfaturadas e, assim, vendiam milhões de litros de combustíveis sem recolher os devidos impostos, provocando concorrência desleal no setor.



Operação do MP-SP com Receita e Polícia Federal — Foto: TV Globo

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