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terça-feira, 5 de abril de 2011

Ex-soldado aluno da PM mata esposa grávida com 12 facadas

POLÍCIA
  
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26/02/2008 00:00 - terça-feira, 26 de fevereiro de 2008.
Morador de Teófilo Otoni tinha medo de ser abandonado pela mulher porque havia desistido da carreira militar e voltaria a ser agente penitenciário no Triângulo Mineiro

DA REDAÇÃO  Um assassinato brutal chocou a cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, na tarde de segunda-feira (25). O ex-agente penitenciário e ex-soldado aluno da Polícia Militar Jorge Luiz Colen Filho, de 28 anos, matou com 12 facadas sua esposa Andréia de Melo Colen, de 22 anos, que estava grávida de oito meses.

Possivelmente acometido por um surto psicótico, Jorge Luiz ainda teria tentado se matar com a faca, mas foi contido pelo Corpo de Bombeiros, acionado pelos vizinhos.

O crime foi praticado no quarto do casal, que residia com a mãe do autor, na Rua Rubem Leite da Costa, no Bairro Concórdia.
No dia crime, pela manhã, Jorge Luiz esteve no 19º Batalhão da Polícia Militar, acompanhado da mãe, e pediu dispensa do curso para soldado que fazia na unidade. Aparentemente confuso, ele conversou com um psicólogo da corporação e depois foi para casa.
Antes de tentar ingressar na PM, Jorge Luiz havia trabalhado como agente penitenciário em Araguari, no Triângulo Mineiro. Ele teria pedido licença da função para tentar o concurso da PM.

Discussão
Algumas horas depois de pedir dispensa do curso de soldado, Jorge Luiz teria discutido com a esposa, devido à situação de indecisão que vivia. Em meio ao atrito, Jorge pegou uma faca tipo peixeira e golpeou várias vezes a mulher.

A mãe dele ainda tentou intervir na briga, mas já era tarde. “Eu tentei impedir que ele fizesse isso com a Andréia, mas ele não me escutou”, desabafou a mulher.

Desesperado, Jorge Luiz saiu da casa e, no meio da rua, tentou por fim à própria vida, usando a mesma faca com que matou a esposa. Ele foi contido por militares do Corpo de Bombeiros e internado no Hospital Municipal Raimundo Gobira, com perfurações no lado esquerdo do peito, pescoço e na mão esquerda.

Segundo levantamentos feitos pela Perícia Técnica da Polícia Civil, a vítima foi morta com três facadas no peito, quatro no pescoço e cinco nas costas, do lado esquerdo.

Depoimento
Após passar a noite no hospital algemado e sob escolta, Jorge prestou depoimento à Polícia Civil na manhã desta terça-feira (26). Ele disse que cometeu o crime porque “tinha medo de ser abandonado pela esposa após deixar o curso de soldado em Teófilo Otoni”.
Ele já teria tentado entrar para a PM em outra ocasião, mas foi reprovado no exame psicotécnico.

Na próxima quinta-feira, Jorge Luiz deveria reassumir o cargo de agente penitenciário. Segundo o diretor do presídio onde Jorge trabalhava, ele era um dos melhores agentes “em todos os sentidos”.

O ex-aluno soldado foi indiciado por homicídio qualificado (motivo fútil e praticado contra uma mulher grávida). Sua pena pode chegar a 30 anos de prisão.

Crise emocional
Jorge Luiz, que até janeiro residia em Belo Horizonte, estava hospedado na casa da mãe enquanto procurava um lugar para morar em Teófilo Otoni. Filho único, ele ficou desaparecido no último domingo, até ser encontrado por parentes em uma mata, na zona rural da cidade, emocionalmente abalado.

De acordo com os familiares, Jorge Luiz enfrentava o dilema entre prosseguir no curso da PM ou voltar ao cargo de agente penitenciário. Andréia estava grávida do primeiro filho do casal, que se uniu em 2005. (com Fantoni Pesso/TO Notícias)

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