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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Escrivão da PF preso comprou carro de R$ 120 mil à vista 1 dia depois de receber propina, diz MPF

 Everton da Costa Ribeiro é suspeito de integrar quadrilha que teria cobrado até R$ 1,5 milhão de investigados para que nomes de empresas não aparecessem em inquéritos.

Por Mônica Teixeira, RJ2

 

Polícia Federal prende delegado e escrivão acusados de cobrar propina para não investigar


Um dos suspeitos alvo da operação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (11) comprou, à vista, um carro por R$ 120 mil com dinheiro de propina.
Como mostrou o RJ2, segundo o Ministério Público Federal (MPF), o escrivão Everton da Costa Ribeiro adquiriu o veículo um dia depois ser pago para deixar de investigar crimes.

A quadrilha, que atuava dentro da PF, é suspeita de cobrar até R$ 1,5 milhão de pessoas investigadas. Ao todo, a operação buscou prender nove pessoas. A polícia encontrou seis e, até a noite desta terça, as outras três continuavam foragidas. Elas não tiveram os nomes divulgados.

Além de Everton, foi preso o delegado da PF Lorenzo Pompilio da Hora e outras cinco pessoas. As investigações da polícia e do MPF apontam que os agentes cobravam propina de investigados nos inquéritos policiais que apuravam fraudes tanto no plano de saúde, quanto no fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

Essas investigações eram conduzidas pelo delegado Lorenzo Pompílio, com o apoio do escrivão Éverton da Costa, que na época eram lotados no Núcleo de Repressão a Crimes Postais.
Lorenzo também foi um dos que acompanharam o depoimento do policial militar Rodrigo Ferreira, o Ferreirinha, no caso da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O MPF e a PF conseguiram provas do esquema com a quebra de sigilo bancário, fiscal, telemático e telefônico dos envolvidos. Também foi firmado um acordo de colaboração premiada com um dos empresários abordados pelo grupo criminoso.

O empresário disse ter pago R$ 1,5 milhão ao escrivão e aos operadores do esquema para que o nome da empresa não aparecesse nas investigações. Segundo o MPF, os valores recebidos variavam de R$ 400 mil a 1,5 milhão de reais .

Os pagamentos eram feitos em dinheiro ou repassados por meio de transferências a empresas ligadas aos operadores do esquema.

Os envolvidos vão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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COMENTÁRIOS

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  • Neném Tião
    HÁ UM ANO

    Qual foi o carro comprado ?

    • Jose Ferreira
      HÁ UM ANO

      boa pergunta!

    • Edivaldo Araujo
      HÁ UM ANO

      TEM QUE PEGAR TODOS ESSES TRALHAS E FUZILAR:

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