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sábado, 17 de agosto de 2019

Sargento a exonerado da polacia militar

Além do militar, médico legista que assinava laudos fraudados também responde a processo resultante da operação Aranha do Deserto, do Gaeco

Reprodução


A defesa de Mauro informou que irá recorrer da exoneração dos quadros da PMMG

O 3º sargento da Polícia Militar, Mauro Célio Lourenço, foi exonerado do cargo na Polícia Militar depois de ser acusado de estar envolvido em um esquema de fraudes contra o seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre).

O sargento Mauro foi um dos detidos na operação“Aranha do Deserto”, do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga, em maio de 2017, junto do médico legista Thales Edison Chaves. Tanto o médico quanto o sargento respondem ao processo judicial em liberdade.

No entanto conforme publicado na Imprensa Oficial do Estado, foi negado provimento ao recurso interposto “pelo n. 117.962-1, 3º Sgt PM Mauro Célio Lourenço, lotado no 26º BPM, mantendo a sanção disciplinar de demissão aplicada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais no bojo do Processo Administrativo Disciplinar instaurado pela Portaria n. 110.169/ 2016 – 12ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais”.
O advogado do sargento, Vanderlei Fernandes, informou à imprensa de Caratinga que entrará com duas ações, uma na Justiça Comum e outra na Justiça Militar, para tentar reaver o emprego do policial.

O médico legista Tales Edison Chaves responde processo em liberdade

Esquema 
O promotor de justiça Bruno Schiavo Gaeco informou em 11 de maio de 2017, ao fim da operação, que o esquema do qual os policiais são acusados envolvida pessoas que sofriam acidente de trânsito. “Faziam-se laudos incompatíveis com as lesões que realmente sofreram, ou seja, geralmente as lesões que elas sofriam eram mais leves, e com a falsificação até mesmo de laudos oficiais, em que se atestavam que as lesões eram mais graves, nesses casos as pessoas recebiam indenizações maiores. E essas pessoas envolvidas, os demais denunciados, que atuavam nesse esquema, inclusive recebiam parte desta indenização que seria exclusivamente das vítimas”.

Conforme o relatório do Gaeco, o médico-legista fraudava os laudos com as descrições das lesões. Já, o policial militar atuava como “despachante”. Ele procurava as vítimas de acidente, agendava o serviço e recebia também uma parcela. 

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