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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Testemunha diz que PMs da Rota torturaram

Suspeito após tiroteio


Um sargento e dois soldados da Rota --grupo da Polícia Militar-- foram presos nesta terça-feira sob suspeita de terem torturado e matado um homem após um tiroteio na noite de ontem na Penha, zona leste de São Paulo. Durante a ação, outras cinco pessoas morreram em um lava-jato e estacionamento da rua Osvaldo Sobreira.
Segundo a polícia, o grupo planejava uma ação para libertar um detento que seria transferido do CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém, na capital paulista, para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (611 km de SP).
Ainda de acordo com a polícia, os seis suspeitos baleados foram socorridos, mas um dos carros da Rota teria desviado do caminho para o hospital. Os três policiais teriam parado o veículo a 6 km da ocorrência, onde começaram a agredir o suspeito ferido.
Na ocasião, uma testemunha ligou para a polícia para denunciar a violência, e o suspeito foi morto.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Policiais da Rota na frente de lava-rápido onde seis criminosos foram mortos em confronto com a polícia
Policiais da Rota na frente de lava-rápido onde seis criminosos foram mortos em confronto com a polícia
Em entrevista nesta terça-feira, o diretor do DHPP, Jorge Carrasco, o tenente-coronel da Rota, Salvador Madias, e o corregedor da PM, coronel Rui Conegundes, afirmaram que toda a operação da polícia foi legítima, com exceção da postura dos três PMs que teriam matado o suspeito.
TIROTEIO
Uma equipe de 24 policiais da Rota chegou ao lava-jato a partir de uma denúncia feita para o quartel da companhia. Na entrada, encontraram um homem, que entregou a arma e não resistiu à prisão.
Quando entraram no estabelecimento, o grupo teria começado a atirar nos policiais, que revidaram.
Dos seis mortos no tiroteio de ontem, apenas três foram identificados: Claudio Henrique Mendes da Silva, José Carlos Arlindo Júnior, 35, procurado por furto, roubo e homicídio, e Antônio Marcos dos Santos, 35, procurado por tráfico.
Outros três suspeitos foram presos: Fabiana Rufino de Souza, Luci Maria Pereira Ramos, 48, e Ricardo dos Santos Souza, 34 --os dois últimos já eram procurados sob suspeita de roubo, formação de quadrilha, tráfico e porte de arma. Cinco pessoas conseguiram fugir.

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