Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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terça-feira, 17 de julho de 2018

Advogado é agredido e preso durante protesto em Caxias do Sul (RS)

CENAS DE VIOLÊNCIA

Advogado é agredido e preso durante protesto em Caxias do Sul (RS)



Advogado Mauro dos Santos foi detido acusado de lesão corporal grave.Foto: Coletivo Mariachi

O advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, de Caxias do Sul (RS), foi agredido pela Polícia Militar na quarta-feira (31/8) durante um protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. Um vídeo (veja ao final da notícia), divulgado pelo grupo Mídia Ninja, mostra o homem apanhando de policiais. Na sequência, o filho do advogado aparece chutando a cabeça de um dos policiais, que desmaiou e teve convulsões. Ambos foram detidos, mas já estão soltos.
Em seu perfil no Facebook, o advogado narrou que foi até o local do protesto para buscar seu filho, quando já não havia muitas pessoas. Lá, recebeu um pedido de ajuda, pois pessoas estariam sendo presas indevidamente. Ao ver que uma jovem, que segundo ele era menor de idade, estava sendo detida, tentou intervir. Ao se identificar como advogado, começou a levar empurrões e acabou agredido e preso.
Durante as agressões, o advogado e dois policiais caíram no chão. Foi quando seu filho, de 21 anos, chutou a cabeça do policial. O rapaz foi preso por tentativa de homicídio, mas conseguiu liberdade provisória nesta quinta-feira (2/9). Questionada sobre o ocorrido, a Brigada Militar do Rio Grande do Sul informou apenas que foi aberto inquérito para apurar a conduta dos militares.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar pai e filho pelos crimes de lesão corporal grave e tentativa de homicídio qualificado, respectivamente. De acordo com a Polícia Civil, a reação dos policiais aconteceu depois que o advogado deu uma cabeçada em um dos soldados, quebrando seus dentes.
A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul e a subseção de Caxias do Sul publicaram nota repudiando o ocorrido e qualquer forma de violência. A OAB-RS informou que acompanhou o advogado desde o dia do ocorrido e que vai apurar todos os fatos e dar os devidos encaminhamentos.
O presidente do Conselho Federal, Claudio Lamachia, foi até Caxias do Sul nesta sexta-feira (2/9) para apurar os fatos e verificar quais providências serão necessárias. Segundo a Lamachia, a OAB cobrará a imediata apuração de todos os fatos e punição rigorosa dos envolvidos, sempre com respeito ao devido processo legal e direito de defesa. "Todos os atos e fatos terão de nossa parte sempre uma resposta efetiva em defesa da classe e de suas prerrogativas."
Lamachia informa também que a OAB se reunirá com a cúpula da segurança pública de Caxias do Sul e com o novo secretário estadual de Segurança, Cézar Schirmer, para tratar do episódio e da grave crise de violência no Rio Grande do Sul.
A seccional da entidade em Sergipe, por meio de sua diretoria, também manifestou "veemente repúdio" aos "violentos atos de barbárie" sofridos pelo advogado. Para a OAB-SE, os atos atentaram física e moralmente contra o livre exercício da advocacia e, consequentemente, contra a cidadania e o próprio Estado Democrático de Direito.
A OAB-DF, também por meio de nota oficial, disse que "casos como este não devem ser aceitos por uma sociedade que possui direito à livre manifestação dentro dos limites do ordenamento jurídico. A Ordem não tolera o uso da força excessiva por parte do Estado."
*Texto alterado às 13h17 do dia 4/9/2016 para acréscimo de informações.
Assista o vídeo da agressão:
 é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 2 de setembro de 2016, 20h50

CENAS DE VIOLÊNCIA

Advogado é agredido e preso durante protesto em Caxias do Sul (RS)


COMENTÁRIOS DE LEITORES

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22 comentários

O locus privilegiado?

Marcelo-ADV (Outros)
Eu estudei (e, então, fui colega) de alguns policiais, e tenho alguns colegas policiais.

No caso: alguns defendem a violência, e outros não. Alguns são amantes da repressão, e outros não. Alguns comemoram prisões ilegais, outros não. Alguns adoram as execuções ilegais (penas de morte), outros não.

Então, pela polarização, dá para concluir que eles são como todos os brasileiros. Pois muitos brasileiros aplaudem os linchamentos, as mortes ilegais, etc., e outros não.

Assim, não acredito que exista algum problema com a polícia em si, com a Instituição. O fenômeno, tal como ele aparece, tem a ver com os brasileiros, e não com a polícia.

Alguns brasileiros odeiam as Leis e a Constituição, e querem fazer a sua justiça.

O problema – e, a meu ver, o problema é grave – é quando esse brasileiro que defende a “justiça” à margem das Leis ingressa na polícia.

A impressão que tenho é que a pessoa que defende linchamentos, “pena” de morte ilegal, tortura, etc., e defende isso antes de ingressar na polícia, aí entra, e encontra nessa Instituição o locus privilegiado para realizar tudo que sempre sonhou: matar, torturar, etc., tudo impunemente, e ainda contando com o apoio popular.

Ou estou enganado? Ressaltando que minha pergunta é em sentido sociológico. Apenas constatar um fato.

Como defender o indefensável?

Marcelo-ADV (Outros)
Alguns são mais iguais que outros. Os mais iguais não têm igual respeito e consideração por todos.

Mas isso não é um problema da polícia, mas de todos os brasileiros. Somos pessoas violentas.

O Brasil é o país que mais faz linchamentos no mundo, e isso ainda conta com o apoio popular, tanto que os linchamentos não são chamados de assassinatos, lesões corporais, etc., mas de “Justiça Popular”, “Justiça do Povo”.

Chacinas, entre nós, não é Terrorismo. Pelo contrário, ainda há quem comemore.

Como diz Luiz Flávio Gomes: “no estágio de barbárie que ainda nos encontramos, alguns humanos concedem a si mesmos licença para matar pessoas”.

http://professorlfg.jusbrasil.com.br/noticias/128080618/licenca-para-matar-mais-de-50-linchamentos-em-2014

Os brasileiros odeiam a Constituição, odeiam os direitos humanos, e a polícia apenas é um espelho da sociedade.

Não é à toa que temos a polícia mais letal (mais violenta) do mundo.

http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2015/09/forca-policial-brasileira-e-que-mais-mata-no-mundo-diz-relatorio.html

O problema somos nós. O problema do Brasil é os brasileiros.

“Quales in re publica essent, tales reliquos solere esse cives”.
“Tal como são os governantes o Estado, são os demais cidadãos”. (Cícero).

Em defesa dos policiais.

Oficial PM (Oficial da Polícia Militar)
Primeiramente, deixo claro que não compactuo com abusos e desvios de condutas de QUAISQUER profissionais, sejam policiais, advogados, médicos ou outros. Analisando a matéria, percebe-se que o advogado interveio, indevidamente, na atuação dos policiais. E, ainda, agrediu um policial com uma cabeçada, quebrando-lhe os dentes. Parece-me que a reação dos policiais seria a de qualquer um que não tem sangue de barata. A conduta desse advogado deve sim ser objeto de apuração pela OAB e responsabilização, se for o caso. O mais incrível é verificar delegado de polícia manifestando apoio exclusivo, diga-se tendencioso, ao advogado, desmerecendo até seu colega de profissão que teria autuado pai e filho por crimes; esse não deve ter nenhuma experiência profissional na atividade fim de polícia. A sociedade brasileira deve parar de demonizar os policiais do país. Erros existem e tem que ser apurados e punidos. Mas a condenação antecipada de policiais não pode mais vigorar.

Estado de Barbárie

Guilherme Mueller (Servidor)
A reação policial foi, de certa forma, excessiva em relação à resistência do advogado. Não se justifica, porém, tentar coibir o excesso com barbárie. Chutar a cabeça de uma pessoa, com tamanha violência, seria mesmo legítima defesa?

Ribas do Rio Pardo (Delegado de Polícia Estadual)

Sérgio Niemeyer (Advogado Sócio de Escritório - Civil)
Nada justifica a morte de um policial no exercício do seu dever ou mesmo fora dele, como muitas vezes acontece quando são covardemente emboscados por bandidos.
No entanto, trata-se de uma profissão em que o risco de vida e de lesão grave à integridade física é inerente. Por isso a sociedade paga, com os tributos recolhidos pelos contribuintes, a aquisição de equipamentos, como coletes de kevlar, armamentos etc. A escolha pela profissão é de cada um, e ninguém pode ser responsabilizado por ela a não ser quem a adotou.
Já a profissão de advogado representa a forma civilizada de litigar, em que a arma é a palavra. Então, todo policial que agride um advogado com porrete, ou arma letal, ou choque elétrico, incide em covardia atroz.
Por outro lado, o direito de legítima defesa é sagrado para todos. Representa um dos mais profundos instintos naturais: a autopreservação. Ninguém pode ser obrigado a aceitar uma surra a pauladas ou socos e pontapés, nem mesmo e principalmente da polícia que devia proteger-nos, em de agredir-nos. Ninguém.
Toda agressão legitima reação em defesa própria ou alheia. Toda. Ainda mais quando se trata de alguém que não estava cometendo qualquer ato ilícito ou representasse uma ameaça aos policiais.
Então, não confunda alhos com bugalhos.
As pessoas não são escravas dos policiais. Nem estes têm autorização legal ou constitucional para submetê-las a tratamento degradante.
As imagens do vídeo denunciam um ato de verdadeira tortura do advogado. Crime hediondo e inafiançável.
(a) Sérgio Niemeyer
Advogado – Mestre em Direito pela USP – sergioniemeyer@adv.oabsp.org.br

1964, é você?

eletroguard (Consultor)
Se após o GOLPE ainda restou alguma democracia, esses policiais vão precisar de um bom ADVOGADO, como esse que eles desrespeitaram, bateram e prenderam...

Direito penal só inimigo

Servidor estadual (Delegado de Polícia Estadual)
Interessante os comentários "tomara que morra" apodreça" na cadeia. Questões do dito direito penal do inimigo, porque os policiais resolveram prender o advogado e o agrediram (realmente pelo vídeo )desnecessariamente. Tomo para mim tais comentários como lição de mestres e os usarei e aqui citarei quando a matéria tratar de assassinatos de policiais, fato normalmente abrandado, como ocorreu agora onde o PCC mandou assassinar um AGEPEN em Navirai e outro em Cascavel. Pena de morte para presos do PCC já! !!! Prisão perpétua inclusive para policiais , juízes, promotores e advogados que colaborarem com facções. A agressão foi injusta as imagens não mentem, mas a dor da advocacia um advogado agredido hoje, desculpas, não se compara a da polícia de ter um irmão morto no.país a cada dois dias, a maioria com filho em idade que não lhes permite defender o pai,aliás nem o conhecerá. Espero que ao advogado e seu filho a justiça seja feita, até porque imputar só garoto tentativa de homicídio por um chute foi um exagero. Que a advocacia tenha mais sorte do que a polícia do Pará onde numa semana assassinaram 10PMs .

policial covarde e bandido

Xarpanga (Advogado Autônomo - Civil)
é lamentável a falta de preparo destes policiais e de seus superiores que na maioria das vezes são coniventes e mandantes deste tipo de agressão injusta, covarde e criminosa.
o chute na cabeça do policial ficou barato, agiu o filho da vítima em legítima defesa de seu pai, vítima de crimes e abusos praticados por agentes públicos que tem o dever de proteger e dar segurança ao cidadão e em especial ao advogado que é o guardião da cidadania e órgão indispensável à administração da justiça.
mais lamentável ainda, é saber que a pena máxima prevista para este tipo de conduta, abuso de autoridade, serão meros 06 meses de detenção ou pena de multa.

Lamentável a polícia

MarcolinoADV (Advogado Assalariado)
Concordo integralmente com Sérgio Niemeyer (Advogado Autônomo).

O vídeo é claro. O advogado estava sendo espancado pela polícia. Qualquer pessoa, na situação de seu filho, faria o mesmo. Eu agiria da mesma forma.

O que mais choca: "A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar pai e filho pelos crimes de lesão corporal grave e tentativa de homicídio qualificado, respectivamente."

O cidadão é espancado pela polícia, e será investigado por lesão corporal grave; o filho que o defende, por tentativa de homicídio.

Marcas do abuso, do despreparo e da violência desmedida

Sérgio Niemeyer (Advogado Sócio de Escritório - Civil)
Bem feito para o policial que levou um chute na cabeça e teve convulsões.
Tomara que morra!
A sepultura é o lugar dos covardes!
O vídeo mostra o abuso escancarado e violento dos policiais. Se ainda houver alguma dignidade na Polícia Militar do Rio Grande, que ao longo da História nos deu homens de elevado valor, esses policiais que participaram da violência desbragada contra o pacífico advogado deverão ser expulsos com desonra da corporação e presos sem piedade para servirem como exemplo aos demais.
As pessoas devem ser respeitadas, e os advogados, pela natureza do ofício, reverenciados.
Empresto minha solidariedade ao nobre, corajoso e combativo Dr. Mauro dos Santos, e conclamo a classe em todo o Brasil para ficar vigilante quanto a este caso, inclusive cobrando da OAB/RS e do Conselho Federal enérgicas providências para ver os truculentos trogloditas atrás das grades, de onde nunca deveriam ter saído, porque lugar de bicho bravo é na jaula.
Finalmente, gostaria de ver como a imprensa classificou o ato desses animais. Sim, porque quando a violência é aquela praticada pelos manifestantes, que deixa apenas rastros de danos patrimoniais, não hesitam em destinar vários minutos na mídia televisiva e linhas na imprensa escrita para jogar a opinião pública contra os manifestantes, rotulados de vândalos. E quando a violência parte abusivamente da Polícia sem qualquer justificativa atentando contra a vida e a integridade física da pessoa, aí a imprensa se acanha, como se o patrimônio fosse mais importante do que a vida e a integridade física de uma pessoa.
Se querem guerra, vão ter guerra. A ADVOCACIA não se acovarda JAMAIS!
(a) Sérgio Niemeyer
Advogado – Mestre em Direito pela USP – sergioniemeyer@adv.oabsp.org.br

Falta lesgilação especifica em favor da advocacia

Advogada Previdenciaria (Advogado Sócio de Escritório - Previdenciária)
Necessário se faz projeto de lei que criminaliza a violência física contra advogados no exercício da profissão indispensável a administração da justiça, em defesa da cidadania e do estado democrático de direito. Deve ser sancionado com urgência leis, com penas mais rigorosas, entre elas perda da função pública entre outras. Pois estes profissionais são defensores intransigente do estado constitucional, atentados como estes devem ser reprimidos com o rigor necessário para que condutas como estas não sejam comum, principalmente por alguns servidores policias que utilizam da força publica estatal para ferir a advocacia, a cidadania e a democracia.

Situação cada vez mais preocupante

Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária)
Lamentável. Os policiais devem ser preparados emocionalmente para lidar com situações de violência, jamais podendo reagir de forma desproporcional como o faz o cidadão comum algumas vezes devido ao despreparo. Por outro lado, nós tivemos nos últimos meses diversos casos de agressão e morte de advogados no exercício da função, e simplesmente nada foi feito pela OAB de efetivo. Esse será mais um caso, inevitavelmente, e assim continuará enquanto a advocacia brasileira não compreender que precisa de uma Entidade de Classe forte e vedadeiramente atuante.

Estamos passeando por caminhos perigosos

BLCS (Funcionário público)
Pra quem esqueceu, nossa Constituição Federal de 88, aquela mesma que chamam de lei magna trata o advogado da seguinte forma: Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. As imagens são claras. A lei 4898/95, em seu art. 3º diz que constitui abuso de autoridade qualquer atentado (dentre outras): i) à incolumidade física do indivíduo; j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional. Só destes dois dispositivos combinados com as imagens (inteiras do vídeo ... podem ver aqui https://www.youtube.com/watch?v=rI8gS5INiWs) já configuram diversas irregularidades. Conforme testemunho do mesmo, o advogado foi impedido de exercer sua profissão e agredido ao tentar fazer valer a legalidade do ordenamento jurídico. Imagina se virar moda policial espancar advogado que exige esclarecimentos das "otoridades" quanto à prisão e modus operandi do sistema. Que seja exemplarmente punido. Em defesa das prerrogativas do advogado, e do Estado Constitucional de Direitos, toda a classe jurídica deve estar unida e cobrar providências.

Só poderia ser advogado - ii

O IDEÓLOGO (Outros)
A exegese normativa continua a ser do senso comum, embora às vezes, receba nomes pomposos. No fundo, é um arranjo tópico, pior ou melhor fundamentado, para justificar uma pretensão, nem mesmo se lembrando que Viehweg trabalhou a fim de dar armas a essa categoria de interpretação (in A Crise da Advocacia no Brasil, p.32-33).
O referido jurista aponta que o generalismo da formação, a ambiguidade de valores e a estreiteza do textualismo desembocaram na superficialidade. Os trabalhos jurídicos tendem a ser genéricos no fundamento e detalhistas em âmbito normativo. Acrescenta que os advogados integram uma categoria alienada, visto que, apesar de as condições de trabalho se revelarem adversas para a categoria, ela não se mobiliza com tanta facilidade, pois as marcas individualistas e voluntaristas são difíceis de se remover. Assim, a categoria dos advogados corre o risco de alhear-se de si mesma, não conseguindo articular uma consciência para si, mesmo em condições objetivas propícias.Certas práticas, extremamente criticáveis predominam nas relações entre os próprios advogados, fazendo prevalecer a vontade do mais forte, tanto em nível intelectual como em nível econômico.
A exploração do advogado por advogado atinge nível tão elevado, que não hesitaram os grandes escritórios se associarem ao grande Capital, em uma situação que o próprio Karl Marx não hesitaria criticar.
O papel de protagonista nas mudanças sociais, diante do próprio universo do advogado, restrito ao seu mundinho do dever-ser, esquecendo-se das influências da Antropologia, Sociologia, Filosofia, Biologia, Economia, Linguística e Computação nas relações sociais, aniquila a sua importância, tornando-o mero caudatário, retardado, dos eventos, os quais não consegue captar.

Só poderia ser advogado - i

O IDEÓLOGO (Outros)
O advogado quer criar a própria ordem, e despreza a ordem estabelecida pelo Estado.
O jurista Roberto A. R. Aguiar diz que o advogado preconiza a neutralidade, a equidistância, o combate à metafísica (que constitui uma nova metafísica), a busca de uma ciência com objeto e método são características dessa corrente. Hoje é o neopositivismo lógico, pela via kelseniana, que se constitui a justificativa científica para um entendimento normativista e "purista" da ordem jurídica e da ciência do Direito. O positivismo e o neopositivismo lógico trouxeram contribuições importantes para o avanço do pensamento científico. A sociedade tecnológica atual é resultado dessa contribuição, que agilizou operatoriamente os reclamos por crescimento da burguesia. A aceleração científica, a racionalização da experimentação, o desenvolvimento metodológico, a sofisticação da lógica e a matematização dos fenômenos estão ligados á contribuição dessas correntes, que, por usa vez, pagam tributos a Kant. Talvez por nossa formação católica, o positivismo, no Brasil, transformou-se numa espécie de religião, que divinizava a humanidade e com ela o Estado e o Direito. O neopositivismo abriu as portas para um tramento rigoroso do Direito, introduzindo, por exemplo, as lógicas modais, a lógica simbólica, no trato do Direito e tornou consistente o tratamento dos conceitos jurídicos, trazendo as contribuições da linguística para a hermenêutica jurídica. Embora tenha atingido fortemente os doutrinadores nacionais, não repercutiu, até suas últimas consequências em nível das práticas jurídicas.

Nota da Redação - comentário ofensivo Comentário editado

Papajojoy (Estagiário - Tributária)
Comentário ofensivo removido por violar a política do site.

Correção...

Gabriel da Silva Merlin (Advogado Autônomo)
Um titulo mais condizente com o ocorrido seria "policial e advogado são agredidos em manifestação".

E a propósito, a Conjur chegou a um nível tão baixo que já está usando fonte até desses "coletivos" que nada mais são do que centros de formação de militantes profissionais.

Abuso policial

George Rumiatto Santos (Procurador Federal)
O vídeo mostra os policiais agredindo o advogado que não oferecia qualquer resistência. Truculência e despreparo policial. O caso merece rápida resposta e punição. O filho do advogado parece ter agido em legítima defesa de seu pai. Lamentável.

Chegou-se ao fundo do poço.

Immanuel Kant (Advogado Sócio de Escritório)
Quando um advogado, já senhor de idade, é severamente espancado por vários jovens policiais ao bradar: - vocês não podem destratar advogados, é porque uma profissão chegou ao mais baixo patamar na falta de respeito pelas outras profissões que deveriam tratá-la no mínimo com urbanidade. É muito triste ver isto acontecer. Ruy Barbosa deve estar se revirando em seu túmulo diante de tanta barbárie para com um ofício que deveria ser considerado um nobre mister. Obs.: Que filho ficaria vendo o seu pai ser espancado e não o defenderia? Filho algum tem sangue de barata.

Covardia

HelenoOMoraes (Funcionário público)
O que deu de ver foram somente a agressão desmedida dos policiais! Pura covardia! Li em outro sítio que esse advogado e seu filho estão sendo ameaçados de morte.
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