Policial bêbado dirige veículo e atropela mestre de obras no bairro Petrópolis, em Manaus
Vítima estava do lado de fora do próprio carro, no acostamento, ajeitando o porta-malas, quando foi pego por trás por veículo do policial embriagado
O cabo da Polícia Militar Sérgio Pereira da Cruz, embriagado, atropelou e vitimou uma pessoa na noite desta sexta-feira (20) na rua Otávio Cabral (ou Bem Te Vi), bairro Petrópolis, Zona Sul, bem ao lado do Bosque da Ciência, sede do Inpa. A vítima, o mestre de obras Marcos Augusto de Souza Peres, 46, teve fraturas na perna e foi hospitalizado.
Segundo a filha da vítima, Camila Oliveira do Carmo, 27, o pai havia saído de casa, também no bairro Petrópolis, para buscá-la no trabalho junto com toda a família – pai, mãe e as duas filhas de Camila, sendo um bebê de 1 ano e seis meses. Porém, no meio do caminho, a poucos quilômetros de casa, Marcos Augusto foi atropelado.
De acordo com familiares, o mestre de obras saiu do carro para ajeitar o porta-malas enquanto a esposa e as duas netas ficaram no carro. Ele estava em pé, do lado de fora do veículo, no acostamento, quando foi surpreendido por trás por um veículo desgovernado. Além do pai que foi pego nas pernas, todos sentiram o impacto da batida.
O causador do atropelamento é o PM Sérgio, lotado no Ciops. “Ele estava morto de bêbado e quase mata meu pai, mas que quebrou as duas pernas. Agora meu pai está no hospital por causa dele”, afirmou Camila. O mestre de obras foi socorrido e levado para o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto. O estado de saúde dele ainda é desconhecido.

O carro da vítima, um Fiat Palio cor de vinho e placas AIH-2235, estava no acostamento e, por trás, estava o veículo do policial bêbado, no meio da pista, um Renault Logan de cor branca e placas JXW-3813. “Ele encostou o carro aqui para ajeitar o porta-malas. Estava de costas e foi pego”, explicou Camila.
Bêbado tentou fugir
De acordo com testemunhas, após atropelar o mestre de obras, o policial bêbado ainda tentou fugir do local, mas foi alcançado por um mototaxista que presenciou tudo. Conforme populares, o policial escondeu a carteira de documentos dentro da própria calça para esconder a identidade e ainda apanhou de policiais militares.
Para a ocorrência, foram deslocadas três viaturas do Ronda no Bairro, número incomum para um acidente. Dezenas de policiais militares foram ao local, tanto da 3ª Companhia Interativa Comunitária e até do Batalhão de Choque Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), acionada apenas para grandes ocorrências.
Delegacia
O policial bêbado foi autuado em flagrante no 3º Distrito Integrado de Polícia por embriaguez ao volante. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro, mas foi registrado que o mesmo apresentava “alteração da capacidade psicomotora”, ou seja, estava visualmente bêbado. Ele não pagou fiança e foi levado para o Comando de Batalhão de Guarda da PM.
A filha da vítima, Camila, considera que os PMs quiseram acobertar o policial bêbado. “Quando os policiais viram que ele era também um policial, tentaram acobertar. Eles não falaram o nome dele (motorista)”. O comandante da ocorrência, tenente Murta, da 3ª Cicom, havia negado passar para a reportagem o nome e a idade do policial.
A essa altura ele já deve ter tomado um cafézinho e já tá pronto pra outra.
Ele sabe que não vai acontecer nada mesmo, quem ficou ruim foi o atropelado que ficou todo quebrado
Ele sabe que não vai acontecer nada mesmo, quem ficou ruim foi o atropelado que ficou todo quebrado
Joaquim Barbosa
21 mar 15, 12:12 pm (há cerca de 240 dias, 5767 horas)
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tinham que parar de acobertar esse tipo de ato e divulgar o nome desse policial, tendo um vista que é um péssimo exemplo para a corporação.
Bandido acobertando bandido..
Alei é para todos ou não, imagine o que a policia não deve ter feito para encobertar esse acidente.
Primeiramente - espero que esse cabo seja punido com rigor, que seja obrigado a idenizar todos os custos com saúde e prejuízos causados a vítima.
Segundo - o Policial Militar é submetido a dois procedimentos, um criminal realizado pela polícia civil e outro disciplinar, apurado pela PM ou Corregedoria. A família tem que acompanhar o andamento dos dois.
Terceiro - O Policial não tem obrigação de fornecer o nome das partes envolvidas na ocorrência à imprensa, é claro, que nesse caso, eles não forneceram por corporativismo, mas seria bom que não fornecessem em nenhuma situação. Os repórteres, pelo menos a maioria deles, ficam que nem abutres na carniça, querendo informação sobre a ocorrência, divulgam muitas vezes informações desencontradas ou distorcidas.
Segundo - o Policial Militar é submetido a dois procedimentos, um criminal realizado pela polícia civil e outro disciplinar, apurado pela PM ou Corregedoria. A família tem que acompanhar o andamento dos dois.
Terceiro - O Policial não tem obrigação de fornecer o nome das partes envolvidas na ocorrência à imprensa, é claro, que nesse caso, eles não forneceram por corporativismo, mas seria bom que não fornecessem em nenhuma situação. Os repórteres, pelo menos a maioria deles, ficam que nem abutres na carniça, querendo informação sobre a ocorrência, divulgam muitas vezes informações desencontradas ou distorcidas.
É .....a situação é complicada quando será que alguém vai realmente cumprir como manda a determinação da LEI?...no código penal Brasileiro não diz e nem abre excessão para nenhum cidadão que comete o crime seja ele qual for em se negar à se identificar. Quando uma autoridade acoberta uma ocultação de identidade ou crime, está fazendo parte do mesmo CRIME.É isso que a população quer das AUTORIDADES, SECRETÁRIO DE JUSTIÇA,SEGURANÇA,GOVERNADOR,COMANDANTES , é o cumprimento da LEI, chega de proteger BANDIDO, o cidadão hoje vive com sua família com medo, de sair na rua por falta de segurança, não se confia mais na polícia, a IRRESPONSABILIDADE toma conta e IMPUNIDADE serve de COBERTURA.E agora quem vai sustentar a família da pessoa acidentada?. Se a família tiver alguém competente entendido do assunto pode processar o estado pelo acidente e tem PODER para colocar o

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