Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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sábado, 7 de novembro de 2015

Testemunha diz que PMs da UPP Providência já mataram outras vezes
Ela diz que o grupo conhecido como Bonde do Paulo, que aterroriza a região. Polícia investiga se policiais praticaram outros crimes na comunidade.
30/09/2015 13h22 - Atualizado em 30/09/2015 13h29
Do G1 Rio
“Esta não é a primeira vez, não é a segunda, não é a terceira. Já foram mais de dez, de 20. Ele tirando a vida de inocente”, diz uma testemunha do flagrante de cinco policiais que teriam alterado a cena de crime, colocando uma arma na mão do jovem baleado Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, no Morro da Providência, no Centro do Rio. O relato foi exibido no RJTV desta quarta-feira (30).
A testemunha conta que os PMs teriam matado outra pessoa na semana passada. O grupo, segundo a testemunha, é conhecido na comunidade como Bonde do Paulo.
“Ele (o Bonde do Paulo) mata, sem pena, sem dó. Ele mata e quer esculachar o morador. Já matou muito morador, ele é ruim”, afirma a testemunha que não quis se identificar por medo de represália.
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“Eles estão demais na nossa comunidade. Quando é o dia dele, é tiro à beça, criança não pode ir à escola, morador não pode ir trabalhar, horrível. Aonde a gente vai parar? A UPP é para cuidar da comunidade, não para ficar matando morador inocente. Vai fazer sua ronda? Faz direitinho, não precisa xingar morador, dá um bom dia, um boa tarde, pelo menos. Ninguém aguentava mais. Chegou num ponto que não dava mais. Tudo na vida tem um limite. Chegou o limite da comunidade. A comunidade pede paz”, acrescenta a testemunha.
A testemunha conta que estava dormindo e acordou assustada com os tiros. Ela foi até a janela e viu que Eduardo estava armado, mas se rendeu e não chegou a atirar. A testemunha diz que ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
“O garoto só falou assim: ‘me rendo’, mais nada. E depois: ‘ai, ai’ e já caiu de bruços no chão. Daí, foi que eles fizeram: pegaram a pistola, tiraram as balas e botaram a pistola na mão do garoto e deram um tiro para o alto, para falar que foi troca de tiros”, afirma a testemunha.
Ela enfatiza que não houve troca de tiros e que foi "por maldade" que os policiais balearam Eduardo à queima-roupa, no peito. E que neste momento ela sentiu muito medo. Mas que achou que era hora de denunciar os crimes desses policiais.
Segundo o porta-voz da UPP, major Ivan Blaz, os policiais, que já estão presos preventivamente, vão responder por alterar o local de crime tanto na justiça civil quanto na justiça militar. Durante 30 dias a conduta desses homens será avaliada na justiça militar, conforme o rito processual. Segundo Blaz, não há instauração de Inquérito Policial Militar (IPM), uma vez que há o flagrante em vídeo.
O major disse que a Coordenadoria das UPP já recebeu denúncias sobre um policial chamado Paulo, da UPP da Providência, que está desde o início do funcionamento da unidade, já participou de várias ocorrências na comunidade e também foi alvo de ameaças por parte de criminosos. Ele já teria tido a cabeça colocada a prêmio por R$ 50 mil. Mas essas denúncias ainda estão sendo apuradas.
“Mas é importante frisar que não há nenhuma testemunha e nem uma prova cabal de que esse policial teria cometido crimes. Na verdade, trata-se de um policial que tem inúmeras ocorrências positivas nesta localidade”, disse Blaz.
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COMENTÁRIOS
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  • Jonas Rs
    HÁ UM MÊS
    Mas bandido também mata sem dó.... e agora? Tá certo a polícia mesmo.... bandido tem que morrer sem anestesia mesmo e com muito sofrimento!
    • Marinaldo Abdon
      HÁ UM MÊS
      Chega de exaltar e acobertar bandidos.
      • Bruno Rodrigues
        HÁ UM MÊS
        garanto pra vocês quem coloca uma pessoa no meio de pneus e toca fogo morre de dó de quem esta la dentro !!
      • Lilian Guedes
        HÁ UM MÊS
        A situação é complexa,difícil e triste,mas verdade é que a maneira que um policial aborda alguém em uma favela ou periferia é completamente diferente em um bairro de classe média ou alta,nunca vi a policia chegar atirando em bairro nobre.
        • Lilian Guedes
          HÁ UM MÊS
          Desculpa Demétrios,mas realmente não me dirigi a vc,e por fim,cada vez que diz que não vai comentar...........já é um comentário,rs,mas quando quiser, pode argumentar comigo,exponha seu ponto de vista,e eu respondo ok?,até
          • Rafael Guedes
            HÁ UM MÊS
            pois é, vc não está sendo honesta neste caso. mas o assunto em pauta afirmo minhas palavras, a onde tem mais bandido é morros e favelas.
          • Weiller Cardoso
            HÁ UM MÊS
            O garoto estava armado, depois botaram a arma na mão do garoto? aaaah mano huaehuaeae
            Rio de Janeiro

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