04/05/2012 11h23 - Atualizado em 04/05/2012 16h32
Por estupro no Espírito Santo..
A família registou ocorrência no DPJ de Vitória.
A corregedoria da PM informou que vai abrir Inquérito para apurar o fato.

Um vendedora de 20 anos está em estado de choque desde a última terça-feira (1º). Ela afirma que foi estuprada por dois policiais militares em Vitória. Apesar dos machucados pelo corpo, a jovem não consegue lembrar com detalhes o que aconteceu.
"Eu estava saindo de uma festa, próximo à casa da minha amiga. Aí passou uma viatura, e vimos que ela passava constantemente. Falei que eles estavam achando que a gente era bandido. A viatura deu ré e eles falaram que tínhamos desacatado e me colocaram dentro do cofre", conta a vendedora. "Me levaram, não lembro se houve parada, lembro de coisas muito vagas. Lembro que aconteceu, do fato", completa.
De acordo com a jovem, ela foi abordada no bairro Grande Vitória, por volta das 22h. Depois de assinar a ocorrência de desacato, ela foi liberada no bairro Bento Ferreira, onde teria acontecido o estupro. Ela não tem certeza, mas acredita que tudo aconteceu no pátio do Centro Avançado dos Juizados Especiais, em Bento Ferreira, onde logo depois foi registrada a ocorrência por desacato.
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A família registou ocorrência no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, na Delegacia da Mulher e na Corregedoria da Polícia Militar. O resultado do exame de corpo e delito feito no Departamento Médico Legal (DML) deve sair na próxima segunda-feira (7). A delegada Arminda Rodrigues, da Delegacia da Mulher de Vitória, disse que a jovem prestou depoimento e foi encaminhada ao DML para fazer exames de corpo de delito e conjunção carnal. "O resultado de corpo de delito constatou lesão na cabeça. Já o de conjunção carnal ficará pronto em sete dias. O caso foi encaminhado à Corregedoria da PM para que esta apure os fatos", falou.A corregedoria da PM informou que já tomou conhecimento da denúncia e vai abrir Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos. O prazo para conclusão dos trabalhos é de até 60 dias. Conforme dispõe a lei, enquanto o processo de apuração estiver em andamento, os militares continuarão desempenhando suas atividades.
A família da jovem espera uma punição severa para os militares. "Minha filha não consegue trabalhar, perdeu dois dias de serviço. Isso destrói a vida de uma pessoa. Espero realmente que ainda haja justiça nesse país", declara a mãe.


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