Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Aposentado acusa coronel e major da PM

De agressão em praça pública na Zona da Mata..
17/01/2013 |
 
“Quer que desce aqui e dá uma porrada nocê, sô? Vagabundo sô (sic)”. A ameaça, em tom agressivo, dirigida a um aposentado de 55 anos, é proferida por uma autoridade em segurança pública, coronel da Polícia Militar, coordenador da Defesa Civil Estadual e chefe do Gabinete Militar do Governador de Minas. Registrada em curto vídeo, de apenas oito segundos, a gravação foi interrompida por outro oficial, major na mesma corporação, que derrubou a câmera da vítima.


Aposentado exibe lesão sofrida no lábio  O caso, ocorrido na pequena cidade de Alto Rio Doce, na Zona da Mata mineira, foi parar na Justiça. Helder José Marinho Marotta se diz apaixonado por fotografia e conta que, na tarde de 31 de dezembro passado, fazia registros fotográficos na Praça Doutor Miguel Batista Vieira, Centro da cidade, quando ouviu xingamentos contra ele.

 Com a câmera ligada em modo de vídeo, ele direcionou a objetiva para o carro em que estavam os irmãos Alexander Dias Martins e Luis Carlos Dias Martins, respectivamente major e coronel da PM, naturais da cidade.
 O aposentado afirma que, após ter a câmera derrubada, passou a ser agredido fisicamente por Alexander.

 “Ele só parou de me agredir porque algumas pessoas o seguraram”, garante. No Boletim de Ocorrência registrado por Helder na PM de Alto Rio Doce, consta que a vítima desconhece os motivos da agressão e que os autores deixaram o local antes da chegada dos militares. Anexado ao documento, atestado assinado por um médico da rede pública de saúde indica que a vítima sofreu escoriações na boca, no cotovelo direito, na mão direita, além de edema na região temporal esquerda e direita.

 “Um militar sabe muito bem onde bate e ele me bateu na fronte. Estou constrangido pela agressão, ainda mais por ter sido cometida por dois oficiais.

 Isso deixa a gente muito triste, já que se trata de um policial em atitude totalmente oposta ao aprendizado dele”, desabafa Marotta. “Não ocorreu daquela forma. O vídeo está cortado. Eu bati o meu carro em uma (caminhonete) L-200 do presidente da Câmara, que inclusive é nosso primo, e foi aí que ele (Helder Marotta) começou a filmar e a debochar da nossa cara. Meu irmão ameaçou sair do carro, mas eu saí e impedi que ele continuasse o registro. Mas não houve agressão alguma. Se ele tivesse sido agredido como diz, a câmera teria sido quebrada”, afirma o major Alexander Dias Martins, que trabalha na assessoria institucional da PM, área que cuida da imagem da corporação.

 O militar destaca que Helder Marotta é tido como o ‘paparazzi’ de Alto Rio Doce, o que incomodaria a população. Ele ressalta ainda que desde o começo daquela tarde estavam sendo perseguidos pelo aposentado com a câmera nas mãos.

 “Eu e meu irmão tínhamos acabado de sair do cemitério, onde fomos visitar o túmulo do nosso pai falecido no ano passado, quando ocorreu o fato”, conta. A perseguição, segundo o major, seria por razões políticas. “A candidata dele perdeu as eleições e quem ganhou é nosso cunhado, que também é primo dele”, diz.

 A PM de Alto Rio Doce repassou a ocorrência para a Delegacia. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o delegado titular da unidade, Alexandre Ramos, esclareceu que, por se tratar de uma lesão corporal leve, só será instaurado inquérito policial para investigar a agressão caso seja feita uma representação formal por parte da vítima.

 Helder afirmou que aguarda seu advogado, que está em lua-de-mel, retornar à cidade para, então, procurar a autoridade policial. Enquanto isso, já acionou a Justiça em âmbito cível.
 O processo judicial, no qual o aposentado cobra danos morais dos dois militares, foi distribuído no Fórum de Alto Rio Doce em 8 de janeiro e ainda não foi apreciado pelo juiz responsável. “Eu espero ter a minha dignidade respeitada, assim como a da minha família e a dos meus filhos. Eu desejo que eles (os policiais) sejam submetidos a tudo que for ancorado pela lei”, diz Marotta, que ressalta ainda não ter procurado a corregedoria da PM. O major Alexander Martins afirma que também acionou a Justiça contra o homem que o acusa de agressão. Porém, ele não sabe dizer a causa da ação. “Nós não estamos cobrando nada não. Nosso advogado é que já providenciou a representação.
 Na verdade, é ele quem está cuidando de tudo e eu não li o teor nem o processo”, diz. Apesar da afirmação, não consta nos registros do Tribunal de Justiça de Minas Gerais nenhuma ação movida contra Helder Marotta por parte dos policiais. O militar afirmou ainda que solicitou a exclusão do vídeo postado em 7 de janeiro no canal do YouTube, o que de fato ocorreu nessa quarta-feira (15), quando já somava mais de mil acessos.
 A reportagem do em.com.br tentou contato com o coronel Luis Carlos Dias Martins, que não atendeu ou retornou as ligações.
 Por sua vez, a assessoria de imprensa do Gabinete Militar do Governador informou que iria se pronunciar sobre o caso, por meio de nota, mas até a publicação desta reportagem não enviou o comunicado.

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