17/01/2013
O cerco está se fechando para os agentes penitenciários do estado que mudam de lado e viram comparsas de criminosos. Em 2012, 198 foram demitidos. Só neste ano ano, em menos de uma semana, três agentes penitenciários foram flagrados facilitando a entrada de drogas e celulares em presídios.
No início da semana, um deles – que trabalhava no Presídio de Lagoa Santa – foi preso por tráfico de drogas. Ele fazia a escolta de detentos na hora da prisão. O profissional, contratado em 2006, é suspeito de entregar drogas nas celas. Na semana passada, outro foi preso porque supostamente facilitava a entrada de celulares no Ceresp Betim.
No mesmo dia, um agente da Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, tentou entrar com celulares e maconha na unidade.
Os próprios colegas de trabalho denunciaram o funcionário corrupto. O subsecretário de administração penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira, afirma que estão intensificando o trabalho no setor inteligência para coibir a ilicitude dos funcionários públicos. Em Minas, são 16 mil profissionais trabalhando em vários presídios do Estado.
Eles fazem a guarda e escolta de detentos. Desse total, 12 mil são contratados. Há previsão de um concurso público com 3.400 vagas. O agente penitenciário flagrado numa atividade ilegal, além de preso, responde a processo administrativo. Ele perde o contrato e em caso de ser concursado, é exonerado do cargo. Para evitar novos casos, a Subsecretaria de Administração Prisional vai tornar mais rígido o processo de investigação da vida do agente. Funcionários da segurança pública envolvidos em crimes não são raros, fato que deixa a população assustada. Tv Alterosa Leia mais em
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