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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Policial Militar é preso pela Corregedoria

DURANTE REVISTA

Com mira laser.........

Policial foi escoltado até a capital onde permanece detido no Presídio Militar Romão Gomes

21/01/2014 - 23h29 | Luciana Félix
luciana.felix@rac.com.br


Uma varredura nos armários dos soldados que pertencem ao Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) foi realizada na tarde desta terça-feira (21) por policiais da Corregedoria da PM de São Paulo. 

Eles vistoriaram pertences e bolsas de todos os PMs do batalhão especial. Em uma delas foi localizado uma mira a laser. O policial proprietário do objetivo foi levado ao 5º Distrito Policial, no Jardim Amazonas, junto com o acessório para prestar depoimento à Polícia Civil. A declaração do policial ocorreu durante toda à tarde desta terça-feira (21).

O conteúdo das declarações não foi revelado. Após ser ouvido foi autuado e preso em flagrante por posse ilegal de acessório de arma de fogo. No começo da noite os policiais da corregedoria o escoltaram até a capital onde permanece detido no Presídio Militar Romão Gomes. A prisão do policial, a princípio, não tem qualquer relação à chacina ocorrida.

Hoje a defesa do policial, que não teve o nome revelado e saiu pelas portas dos fundos da delegacia para ser levado a São Paulo, vai entrar com pedido de hábeas corpus. Caso o pedido não for aceito pela Justiça ele ficará detido administrativamente por cinco dias que podem ser prorrogados por mais 30 até ser julgado.
O advogado do Núcleo de Estudos do Direito Militar (Nedim), Luciano Gondin, reafirmou que a prisão do policial não tem qualquer relação com a chacina. "Ele possui essa lanterna que tem uma mira e como todos estão em cima deste caso houve uma transgressão disciplinar por conta deste objeto que nada tem a ver com as mortes. Mas amanhã (hoje) entraremos com pedido de hábeas" , afirmou.
A presidente da Associação de Familiares e Amigos de Policiais do Estado de São Paulo (Afpesp), Adriana Borgo, afirmou que o policial está bastante assustado com a detenção. "Ele está muito abatido e arrasado. É um objeto comum que qualquer pessoa pode comprar. O problema é que ele é um policial" , defendeu.
A delegada que fez a autuação Maria Bernardete Steter saiu da delegacia sem falar com a imprensa. O promotor que acompanha o caso, Ricardo Silvares, afirmou que apesar da prisão do PM, não há, por ora, nenhuma suspeita de sua participação nas chacinas. (Luciana Félix/AAN)


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