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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Policial é condenado a 32 anos

8/11/2011 - 06h40

  Por morte de 2 homens em SP...




DE SÃO PAULO
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo condenou, na madrugada desta sexta-feira, um dos quatro militares acusados de matar dois homens, em setembro de 2010. O tenente Mauro da Costa Ribas Júnior foi condenado a 32 anos de prisão, mas pode recorrer da decisão. Outros três militares foram inocentados pelo júri.
Segundo a Polícia Civil, os militares mataram o metalúrgico Edson Edney da Silva, 26, e o segurança Emerson Heida, 29, e ocultaram os corpos. As vítimas desapareceram em 10 de setembro do ano passado logo após uma abordagem feita por policiais militares na avenida Robert Kennedy (zona sul de São Paulo).
Os dois amigos foram assassinados no mesmo dia, mas os corpos foram localizados em dias diferentes. O corpo de Silva foi encontrado carbonizado no dia 11 de setembro em um matagal em Parelheiros (zona sul de São Paulo) e foi reconhecido em novembro por meio de um exame de DNA.
O corpo de Heima foi encontrado incinerado no dia 23 de outubro, na mesma região, e foi reconhecido por um irmão por causa de uma tatuagem.
MOTIVAÇÃO
As investigações apontaram que um dos policiais se envolveu em uma briga com Heida durante uma partida de futebol, cinco anos antes do crime.
Os investigadores chegaram aos acusados porque no carro em que as vítimas estavam, um Kadett que foi achado queimado, havia restos de um ofício do 50º Batalhão, no qual o quarteto estava lotado antes de ser preso.
Com esses dados, foi feita uma varredura em uma Blazer da corporação que percorreu 170 km em um só dia, o que é incomum para os veículos do batalhão. Nele, os peritos encontraram manchas de sangue que, após análise, descobriram ser de Silva e Heida.
A partir da escala de plantão da PM do dia 10 de setembro, os investigadores chegaram ao tenente e aos três soldados. Os militares estão presos desde novembro do ano passado no presídio militar Romão Gomes, da PM
No processo, os quatro réus afirmaram que não mataram as vítimas. 



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