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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Alckmin quer internar a força moradores de rua

São Paulo
 E dependentes químicos..
Visando o reagrupamento da direita para as próximas eleições, a mais nova medida do governador do Estado de São Paulo é internar a força dependentes químicos

7 de janeiro de 2013
Nos próximos dias, Alckmin pretende colocar em prática mais uma política repressiva, higienista e de características fascista.
 
O governador anunciou que depois de um ano da Operação na Cracolândia, em que Polícias Militares lançaram balas de borracha e bombas contra dependentes químicos e moradores de rua, irá internar os que ainda permanecem na região de maneira compulsória.
 
A operação na Cracolândia foi ainda uma política do governo para expulsar os moradores de rua do centro histórico em sua política de “revitalização” da região, política que consiste em atender às demandas de capitalistas para valorizar a região.
 
A Operação da Cracolândia foi responsável em conjunto com outras medidas pela derrota da direita nas eleições do ano passado, pela repercussão negativa que o fato teve em todo o País.
 
Para não perder as eleições para o governo do estado, no entanto, Alckmin pretende atender a uma série de reivindicações de um setor da extrema-direita. O objetivo é reagrupar todos os setores direitistas tendo em vista as eleições para o governo do estado.
 
A perda do governo do estado de São Paulo seria a completa liquidação do PSDB do cenário político do País.
 
A ação há um ano na Cracolândia foi mais uma medida repressiva do governo para controlar a população. Até mesmo o Ministério Público denunciou violações de direitos humanos pela PM durante a ação.
 
Crianças tiveram suas bolas furadas por balas de borracha, idosos foram espancados, entre outras arbitrariedades da PM.
 
A internação compulsória de dependentes químicos demonstra que o governo está numa escalada repressiva contra a população cada vez maior, adotando medidas cada vez mais absurdas e arbitrárias.
 
A política higienista do PSDB já é bastante conhecida pela população paulista.
 
Medidas como a instalação de obras chamadas “antimendigos”, como bancos e pisos chapiscados, rampas em túneis e viadutos, para impedir que moradores de rua durmam no local, além da ação da Guarda Civil Metropolitana que persegue os moradores de rua, rouba seus pertences, os espanca já foram motivo de inúmeras denúncias. Isso sem falar nos incêndios nas favelas.
 
São medidas de uma direita fascistóide, que passa por cima de todos os direitos democráticos da população, criando um estado de exceção.
 
A mais nova medida de Alckmin, ao contrário do que o governador afirma de que seria pelo bem dos dependentes químicos, como a direita sempre divulga, tem um objetivo político: reagrupar a direita paulistana em torno das próximas eleições. 
 
 
 

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